Eu não sei
se costumam escrever para você, também não sei se costumam sentir falta da sua
presença igual eu sinto. E se tem uma coisa que eu também não sei, é se você
sente falta de mim igual eu sinto de você.
Eu nunca vi
você corando, nunca vi você tremendo por culpa do nervosismo, nunca senti o
cheiro do seu perfume, nunca provei o gosto da sua boca, e nunca precisei disso para me apaixonar,
só precisei de uma chamada de vídeo com uma webcam sem qualidade.
Estaria
satisfeita se nós fossemos para qualquer restaurante em sextas-feiras, se
ficássemos coladinhos na cama até bater o sono, se tomássemos chocolate quente
em dias frios, se você bagunçasse meu cabelo para me provocar, se eu pudesse
ver o brilho dos seus olhos em todo amanhecer, se eu pudesse passar qualquer
hora do dia com você. Infelizmente não é assim, e tenho que conviver com isso,
nós dois temos.
E quer
saber? Adoro as tardes de domingo que passamos conversando sobre qualquer
coisa. Amo quando você pede pra eu ficar mais um pouco, que me ama, que sente
ciúmes, que queria que eu estivesse aí, que é tudo recíproco.
Eu não
consigo entender o porquê, mas acho que te amo. Acho que amo seu cabelo, sua
boca, seu corpo, seu jeito de falar, seu jeito de agir, a sua inteligência
rara, o jeito que me entende, acho que amo você.
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